Ao “suspender” momentaneamente um dos sentidos, apuram-se os outros.
Por exemplo, ao fechar os olhos para ouvir uma música, está a concentrar-se no que ouve e sente interiormente, apurando ainda mais a audição.
Se, para além de fechar os olhos, lhos vendarem com um lenço suave ou com uma venda, é reforçada, inconscientemente, a necessidade de uma maior concentração nas sensações obtidas com os outros 4 sentidos.
Pode pois, ser uma experiência gratificante a explorar … doucement … lentement … ao sabor da imaginação.
Um toque suave de uma pena que percorre o corpo, o deslizar de um cubo de gelo que provoca um eriçar de arrepio, uma língua quente que efectua o mesmo trajecto anulando a sensação de frio anterior, o derramar de algo líquido pelo corpo (chocolate, leite condensado, …) que só se adivinha quando a língua que o ajudou a espalhar se encontra com a nossa, umas mãos que nos tocam, acariciam, num crescendo de excitação, …
Ao entregarmo-nos nas mãos do parceiro (e vice-versa, é claro) estamos a dizer-lhe que confiamos nos momentos de exploração sensorial e pura volúpia que nos vai proporcionar.
São momentos especiais de cumplicidade que os nossos sentidos gravarão na nossa memória.
Sweet moments …….. yes indeed.
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